Histórico

Guarda Municipal de Volta Redonda

Criada em 09/02/1955 através da Lei Municipal nº 1 e reconhecida pela lei nº 3.622 de 08 de Dezembro de 2000 a Guarda Municipal de Volta Redonda foi, durante um período, a única força policial do município recém-emancipado de Barra Mansa e conta atualmente com 200 guardas municipais e 30 vigias, além de 49 veículos, entre eles 01 guincho, 01 ônibus, 01 boxer, 15 motocicletas, além de 02 trailers.

Ao longo dos anos a Guarda Municipal se desenvolveu e ampliou seus serviços, deixando de cuidar apenas da proteção do patrimônio público para assumir um papel muito mais relevante junto à população de Volta Redonda.

A partir do ano de 1997, com o advento do Código de Trânsito Brasileiro, a Guarda Municipal passa a ser a responsável pela fiscalização e fluidez do trânsito, sendo de imediato observado pela população a melhoria na qualidade desse serviço.

Em seguida, subsidiado pelos bons serviços realizados na organização do trânsito, a Guarda Municipal assume também o registro dos acidentes de trânsito sem vítima, serviço até então a cargo exclusivo da Polícia Militar. E novamente é notória a melhoria também na qualidade desse serviço.

Novos projetos são desenvolvidos visando colocar a Guarda Municipal na vanguarda e cada vez mais próxima da população.



Idealizador da Guarda Municipal de Volta Redonda

        Sávio Cotta de Almeida Gama ou simplesmente Sávio Gama (Rio de Janeiro, 25 de março de 1907 — 30 de abril de 1985) foi um engenheiro, político e administrador público brasileiro. Primeiro prefeito de Volta Redonda, tomou posse em 6 de fevereiro de 1955, eleito pelo Partido Social Democrático (PSD) para um mandato a ser exercido até 31 de janeiro de 1959. Nascido em 25 de março de 1907, na cidade do Rio de Janeiro, então capital federal. era filho de Oscar de Almeida Gama e Beatriz de Almeida Gama, e foi o responsável pela implantação da infra-estrutura da recém-criada Volta Redonda.
        Um dos articuladores de sua emancipação e considerado um dos "pais" do município, participou ativamente do Centro Cívico Pró-Emancipação, estabelecido em 1952 e que daria forma e organização aos anseios do povo voltarredondense, custeando ainda a viagem daqueles que lá também estavam até a então capital estadual, Niterói, a fim de acompanhar o desenrolar dos acontecimentos.
        Não dispondo de elementos para iniciar os trabalhos da administração, Sávio Gama contratou um grupo de técnicos e com eles fez funcionar a Prefeitura Municipal de Volta Redonda num prédio provisório, em conjunto com a Câmara Municipal. Apesar das dificuldades financeiras, que por vezes levaram ao mesmo saldar o salário do funcionalismo público e executar obras com recursos pessoais, criou uma nova infra-estrutura para o município a fim de garantir seu desenvolvimento. Antes do término de seu primeiro mandato, solicitou afastamento para tratar de sua saúde, ao que seu vice, Wilson de Paiva, um metalúrgico, assumiu a prefeitura em 1º de maio de 1958. Em 27 de setembro daquele ano, Sávio Gama, já retornado de seu afastamento, inaugura a nova sede da Prefeitura e da Câmara municipais, o Palácio 17 de Julho.
        Após seu primeiro mandato como prefeito foi eleito deputado estadual, e posteriormente reeleito prefeito em 1966, assumindo o cargo em 31 de janeiro do ano seguinte, já filiado ao Movimento Democrático Brasileiro (MDB). Nesse novo mandato, fundou o Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE-VR) e a Fundação Oswaldo Aranha (mantenedora do atual Centro Universitário de Volta Redonda- UniFOA), Fundação Beatriz Gama (FBG) (responsável por dar abrigo, educação e profissionalização aos jovens carentes) e a Fundação Educacional de Volta Redonda (FEVRE), administradora dos estabelecimentos de ensino médio do município, alguns também por ele construídos como os Colégios João XXIII e Getúlio Vargas, além da sede da Delegacia de Polícia Civil na cidade.

Suas ações fortalecerem a atuação da Companhia de Habitação de Volta Redonda (COHAB-VR) sendo ainda responsável pela realização do primeiro levantamento urbanístico do município. Manteve um cargo na diretoria da Companhia Siderúrgica Nacional até quando, após a realização de uma Assembléia Geral, na capital fluminense, veio a falecer em 30 de abril de 1985.