19 de maio é o Dia Mundial da Doação de Leite Materno

19 de maio é o Dia Mundial da Doação de Leite Materno

 

Banco de Leite de Volta Redonda convida todas as mães que estão amamentando a se tornarem doadoras

 

As irmãs Paula Ferreira Cappato e Caroline Ferreira Cappato tiveram uma atitude muito nobre essa semana. Após ler as reportagens sobre a necessidade de novas doadoras de leite materno, elas se sentiram sensibilizadas e resolveram ajudar. A partir de agora elas são as mais novas doadoras do Banco de Leite de Volta Redonda. Elas chegaram para aumentar o número de doadoras, que antes era de 29 e agora passou para 40 mães cadastradas. Mas o número ainda está longe do ideal.

A mãe da Paula e da Caroline, Maria Fernanda Ferreira Bichara,   comemorou a atitude das filhas. Ela lembrou que não pode amamentar os seus três filhos, devido a pequenos problemas após as gestações e que se sentia frustrada por isso.

“Estou muito orgulhosa de ver minhas duas filhas colaborando com o Banco de Leite de Volta Redonda. Estou feliz por vários motivos: elas me deram meus primeiros netos quase no mesmo mês. A maternidade é um momento maravilhoso e o aleitamento materno é mais bonito ainda, a mãe poder dar o próprio leite ao filho é uma dádiva, eu fiquei muito emocionada”, disse a mãe.

“Conhecemos outras mães que tiveram filhos recentemente e vamos motivá-las a se tornarem doadoras também. Não custa nada, a ordenha exige paciência e tempo, mas é só a gente dedicar um tempo com carinho para poder ajudar”,disse Paula Ferreira Cappato, mãe do Dante, de 5 meses.

“Por enquanto não penso em ter mais filhos, mas se eu tiver eu quero continuar sendo doadora de leite. Eu imagino que ter um filho na UTI Neonatal não deva ser fácil, por isso quero dar minha ajuda”, ”, disse Caroline Ferreira Cappato, mãe da Victoria, que completa 6 meses no sábado, dia 20.

A Paula e a Caroline moram em Piraí e não tem nenhum trabalho para doar. Após realizar um cadastro no Banco de Leite, por telefone,  uma equipe de profissionais passou a ir até a residência delas. Agora, uma vez por semana, elas recebem a visita da enfermeira Virgínia Elaine Canuto, que vai recolher os frascos cheios e deixar outros vazios.  

“Sou sempre bem recebida, as mães gostam da nossa visita. A gente orienta, dá um treinamento para elas, distribui os folhetos explicativos. Por dia a gente visita uma média de 15 casas. É um trabalho muito gratificante, sei que estou ajudando a salvar vidas”, comentou a enfermeira Virgínia.

 

Quer se tornar uma doadora de leite materno?

Ligue para o telefone (24) 3348-9954 e faça um cadastro. A população de Volta Redonda também pode ligar para 0800-282-0092. O Banco de Leite funciona todos os dias, inclusive feriados, de 7h às 19h.

A rota para a coleta do leite cobre todo o médio Paraíba, por isso todas as mães podem se cadastrar. Uma  profissional vai treinar e orientar as doadoras. Elas receberão informações sobre higiene de mãos e de mamas e o acondicionamento correto do leite.

“O Banco de Leite é o coração do Hospital São João Batista. Nós fazemos este trabalho com muito carinho, pois sabemos da importância para as mães e para os bebês. Nós ajudamos a salvar vidas e todas as mães lactantes podem contribuir com este trabalho também. Não importa a distância, pois temos o apoio da Prefeitura de Volta Redonda e podemos buscar o leite em todas as residências”, disse a Responsável pelo Banco de Leite, Tatiane Lucio Chaves Campos.

 

Você conhece o Banco de Leite?

O Banco de Leite é um setor integrado à maternidade e à UTI Neonatal do Hospital São João Batista. O local, que é mantido pela Prefeitura de Volta Redonda, tem como finalidade a coleta de leite humano e conta com a ajuda voluntária de mães que estejam amamentando.

O leite é destinado aos bebês prematuros, que estão internados na UTI Neonatal do Hospital São João Batista. São bebês que nasceram com baixo peso extremo, alguns com alguma patologia grave e que necessitam do uso do leite materno, porém, muitas vezes, as mães desses bebês não conseguem produzir o leite, devido a situação emocional.

 

 

Por Simone Freitas, Ascom/VR

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