Ação Comunitária promove casamento coletivo de 328 casais em Volta Redonda

        A Secretaria Municipal de Ação Comunitária (Smac), da Prefeitura de Volta Redonda, promove no dia 15 de dezembro, a partir das 14h, no Cine 9 de Abril, na Vila Santa Cecília, o casamento coletivo de 328 casais que são acompanhados pelos CRAS (Centro de Referência e Assistência Social) dos bairros, através do Programa de Atenção Integral à Família (PAIF). O evento, um casamento civil como é feito normalmente nos cartórios, terá troca de alianças e o “sim” dos noivos, individualmente, respondendo à tradicional pergunta se aceitam o compromisso matrimonial. Não haverá custos porque o casamento social é gratuito.  Cada casal terá de responder ao Juiz de Paz José Nereu Militão, que vai oficializar o matrimônio.

        Uma reunião com os casais ocorreu nesta quinta-feira (dia 1º), na parte da manhã no Cine 9 de Abril, onde o secretário municipal de Ação Comunitária, Munir Francisco, orientou a todos sobre como será feita a cerimônia civil, respondeu a todas as perguntas e esclareceu algumas dúvidas dos presentes. Embora marcado para as 14h, os noivos devem chegar a partir das 13h, quando posarão para fotos. A Smac cederá posteriormente uma foto oficial para cada casal. As fotos serão tiradas pelo departamento fotográfico da ACS (Assessoria de Comunicação Social) da PMVR.

        Economia de gastos - Por questões de segurança do local, evitando-se a superlotação, cada casal poderá convidar até três pessoas somente para padrinhos e testemunha. No quesito segurança, o Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil estarão presentes. Os convidados dos noivos só terão acesso ao Cine portando os convites. A previsão é que a cerimônia dure de 2 a 3 horas.  O certificado do casamento será entregue durante a cerimônia. O secretário Munir Francisco informou que os noivos que não comparecerem à cerimônia para pronunciar o tradicional “sim” à pergunta do Juiz de Paz terão o casamento cancelado.

        Além de economia para o bolso com despesas que poderiam chegar até R$ 500, os casais, muitos com filhos, conseguem regularizar uma situação conjugal de forma judicial com a união. O secretário destaca que foi feita há anos uma parceria com o Poder Judiciário e os cartórios da cidade para realizar os casamentos coletivos que beneficiam as famílias, com renda máxima de até dois salários mínimos, que não terão custos com a cerimônia que vai legalizar essas uniões matrimoniais. As inscrições para a cerimônia, gratuita aos casais, são feitas nos  35 CRAS do município.

        A diretora do Departamento de Proteção Básica da Smac, Rosane Marques de Carvalho, a Branca, disse que além de gerar uma economia aos casais com as despesas que teriam cada um, o poder público municipal tem como objetivo social principal a regularização legal dessas famílias, casais que estão morando juntos há mais de 2 anos.

        “A maioria já está com filhos, vivendo juntos há cerca de 10 anos. Mas é preciso que o casal tenha um mínimo de 2 anos juntos para participar desta cerimônia civil, que é a mesma que é feita no Cartório quando vão casar. O maior benefício social será o de regular a vida dessas famílias que já vivem juntas, favorecendo o ambiente de harmonia do lar”, explicou Branca. Os casamentos coletivos da Smac, que começaram a ser realizados em 2006, atendem apenas casais assistidos nos CRAS, acompanhadas pelo Programa de Atenção Integral à Família (PAIF).

        Ivone dos Santos, moradora na Sessenta - mãe de um garoto de 7 anos e vivendo há 10 anos com o marido - disse que está  feliz em poder oficializar esta união, aproveitando a oportunidade que a Smac oferece. “Eu não teria como pagar pelo casamento no momento”, frisou. Jorge de Oliveira Maciel, aposentado, morador em São Cristovão, casado com Creide Aparecida Ferreira de Lima há 28 anos e com dois filhos, de 24 e 14 anos, disse que a cerimônia do casamento social será muito importante para ambos porque vai garantir benefícios aos filhos no presente e futuro.

        A enfermeira Michelle Caetano e Marcos Gabriel, técnico em elétrica, confirmaram a ansiedade pela união e a economia que estão fazendo. “Se a gente fosse pagar, ficaria em pelo menos R$ 700 com toda a documentação necessária. Estamos fazendo essa economia com a oportunidade de realizar este sonho do casamento”, disse Michelle.

 

 

 

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