Defesa Civil de Volta Redonda divulga relatório de ocorrências após temporal

        A Coordenadoria Municipal de Defesa Civil de Volta Redonda (CMDC-VR) divulgou nesta segunda-feira (dia 19) um balanço das ocorrências registradas durante o temporal deste domingo (dia 18). De acordo com o coordenador da Defesa Civil, Rubens Siqueira, no total foram registradas 11 ocorrências, em diversos pontos da cidade.

        “A chuva durou de 17h30 às 23h30, aproximadamente, com 49 milímetros de água, acompanhados de ventos de 70 quilômetros por hora. O maior número de ocorrências foi de destelhamentos, quedas de galhos e pequenos pontos de alagamento”, afirmou Siqueira, que completou: “As situações que mais nos preocupam são o destelhamento do Vila Shopping, na Vila Santa Cecília – a Rua 16 está com um trecho interditado e estamos fazendo uma vistoria no local – e a ponte que liga Volta Redonda a Barra Mansa, no bairro Vila Elmira, onde aparentemente houve um abalo, por conta do volume de água. Nós interditamos parcialmente a ponte e a Defesa Civil de Barra Mansa também foi acionada”, afirmou o coordenador da Defesa Civil, explicando que no caso da ponte a situação está sendo avaliada junto com a Secretaria Municipal de Obras (SMO) de Volta Redonda.

        Siqueira disse ainda que a principal preocupação das equipes da Defesa Civil, após constatarem que não haviam ocorrências com vítimas, foi desobstruir as vias da cidade.

        “Tivemos uma pronta resposta das equipes de plantão, e procuramos desobstruir as vias o mais rapidamente possível, para evitar maiores transtornos para a população, por causa do início da semana”, afirmou, acrescentando que a Secretaria Municipal de Serviços Públicos (SMSP) já foi acionada e está realizando a limpeza da cidade. Segundo ele, os bairros mais afetados foram a Vila Santa Cecília e o Conforto. “A chuva foi mais intensa naquele trecho, entre a Vila e a Ponte Alta”, apontou.

        Siqueira avaliou ainda que em função do trabalho preventivo realizado pela Defesa Civil, como monitoramento de áreas de risco, orientação e notificação de proprietários em relação às escavações e cortes irregulares de terrenos, e podas preventivas, minimizaram as consequências do temporal e ajudarão em próximas ocorrências.

        “Nós procuramos coibir as situações irregulares – como as escavações – para que tenhamos uma situação mais tranqüila no caso de ocorrências como esta, de uma chuva atípica”, afirmou. O coordenador da Defesa Civil disse ainda que o Reservatório de Furnas está operando com 60% da capacidade, abaixo do limite, e que a situação do Rio Paraíba do Sul não preocupa.

 

 

 

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