Fundação Beatriz Gama recebe projeto de apadrinhamento

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Publicado em Terça, 17 Outubro 2017 17:36

Fundação Beatriz Gama recebe projeto de apadrinhamento

Projeto do Tribunal de Justiça vai beneficiar crianças de Volta Redonda

A Fundação Beatriz Gama, de Volta Redonda, é uma das beneficiadas com o projeto ‘Apadrinhar: Amar e Agir para Realizar Sonhos’, do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro. O objetivo do projeto é propiciar às crianças e adolescentes, em medida de acolhimentos institucional e familiar, a oportunidade de construir laços de afeto e apoio material. O projeto é voltado para pessoas que tenham disponibilidade emocional e/ou financeira para tornarem-se padrinhos ou madrinhas dessas crianças. A FBG atende, atualmente, 39 crianças e adolescentes.

Segundo a diretora-presidente da Fundação Beatriz Gama, Cláudia Dornelas, quem quiser se candidatar para ser padrinho deve procurar a Vara da Infância e Juventude de Volta Redonda, do TJRJ. “O tramite é feito pela Justiça. Há vários requisitos a serem cumpridos por quem deseja apadrinhar uma criança acolhida, como ter mais de 18 anos e respeitar as regras e normas colocadas pelos responsáveis do programa e das entidades”, disse.

Cláudia ainda explicou que existem três formas de apadrinhamento. “O ‘Apadrinhamento Afetivo’ visa com que a pessoa possa visitar regularmente o afilhado, buscando para passar fins de semana, feriados e férias, por exemplo. Assim, proporcionando as promoções sociais e afetivas”, disse. “Também há o ‘Apadrinhamento Provedor’, que é para o padrinho dar suporte material ou financeiro à criança, seja realizando obras nas instituições de acolhimento, doações de móveis, de materiais, roupas, ou patrocinando cursos, reforço escolar, prática esportiva, por exemplo”,completou Cláudia.

Outro tipo de apadrinhamento, destacou a diretora-presidente da FBG, é o ‘Padrinho Prestador de Serviço’. “Esse tipo visa com que a pessoa que se cadastrar possa atender as necessidades institucionais das crianças, conforme sua especialidade de trabalho, sendo um, por exemplo, fornecedor de serviços médicos, odontológicos, etc”, comentou.

Cláudia explicou que quem quiser se candidatar para ser padrinho ou madrinha não deve estar inscrito para adoção. “Até porque a fila para adoção é maior, os tramites são mais demorados. Para apadrinhar uma criança, por sua vez, a adesão é mais rápida”, ressaltou.

Por Mateus Gusmão – Secom VR